sábado, 24 de julho de 2010


Te amar nunca me fez mais feliz, ou mais triste,
nem tampouco uma pessoa melhor.

Apenas me fez esperar por um amanhã que
jamais será real.

(Lucas Magalhães)

sexta-feira, 16 de julho de 2010




Me feri. (...) e quem nunca viu seu próprio sangue escorrer
Por entre os dedos, sem nada poder fazer?

Tudo perde o sentido quando se está de mãos atadas e vê o desespero face a face.

Mas descobri que não tenho medo da morte, por mais assombrosa que ela se mostre. Sou frágil, mas não temeroso quanto a isso. Percebi que meu maior medo é partir. Partir sem avisar, sem ouvir um "vá com Deus", sem um abraço, sem dizer "eu estou indo, e queria muito que você soubesse que sempre foi muito importante pra mim" - embora quase nunca ou nunca ter dito isso.

Medo de morrer com todo esse afeto que guardo comigo de modo tão egoísta, escondido, calado, silente, estagnado: morrer com amor coagulado.
(Lucas Magalhães)